tag:blogger.com,1999:blog-69328853157417088392024-03-14T05:50:31.231-07:00O Universo dos PindéricosA Alienação Parental tal como o Abuso Sexual causa traumas muito violentos nas criançasFernandoPPereirahttp://www.blogger.com/profile/10546492804692860662noreply@blogger.comBlogger105125tag:blogger.com,1999:blog-6932885315741708839.post-47222737207890150372018-06-05T21:00:00.002-07:002018-06-05T21:07:08.589-07:00Destaque <div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
Onde quer que se consiga implantar, a indústria de protecção de menores tem poderes<br />
quase ilimitados, goza de imunidade quase total, trabalha quase em segredo, minimiza quase por<br />
completo os direitos dos pais e das crianças e acaba, na prática, por não proteger as crianças.<br />
Tem-se dito, e com razão, que os casos autênticos de abuso sexual de menores eram mais raros<br />
e tratados com mais bom senso antes de ter aparecido esta indústria, que em vez de ajudar os<br />
menores, ainda os traumatiza mais.<br />
Porque:<br />
- O maior dano potencial à personalidade da criança é, de longe, causado pela<br />
sociedade e pelos pais da vítima, como resultado de a necessidade de usar a vítima<br />
para processar o delinquente, e a necessidade de os pais provarem a si próprios, à<br />
família, à vizinhança e à sociedade que a vítima estava livre de participação voluntária<br />
e que eles não tinham falhado como pais.<br />
<br />
A maior percentagem do dano psicológico, se este existe, deriva não do abuso,<br />
mas da interpretação do abuso e do como a situação é encarada pelos pais,<br />
pessoal médico, Polícia, autoridades escolares e assistentes sociais.<br />
<br />
Mas até convém ao sistema que aumente o abuso de menores, porque, como se trata de<br />
uma indústria, quanto mais abusos houver, maiores serão os lucros. E já não falamos nos<br />
frequentíssimos casos de abuso de poder, de injustiça e até de tirania social. Só em 1985, mais<br />
de um milhão de famílias americanas viram-se acusadas de abuso de menores. Não admira,<br />
pois, que Carol Hopkins, de The Justice Committee, organização particular criada nos Estados<br />
Unidos para proteger as famílias dos abusos desta indústria, lhe chame “complexo industrial<br />
satânico”.<br />
E enquanto as autoridades americanas gastam milhões de dólares na caça ao pedófilo,<br />
cerca de 8.500.000 crianças vivem na pobreza e 5.500.000 em extrema pobreza; quase 35<br />
milhões de americanos vivem em lares com carências alimentares médias e graves; e 26 milhões<br />
de americanos recebem comida dos bancos alimentares. Mas os pobres não contam.<br />
<br />
<br />
Do Livro "Casa Pia: Uma Investigação Ao Processo" de Dafydd Llewllyn</div>
FernandoPPereirahttp://www.blogger.com/profile/10546492804692860662noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6932885315741708839.post-37420954084319909482014-06-24T20:44:00.001-07:002014-06-24T20:44:37.127-07:00MEU FILHO MEU HERÓI<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<br />
A lágrima mais bonita é a da saudade, pois ela nasce dos risos que já foram, dos sonhos que não acabam e das lembranças que jamais se apagam.<br />
<br />
Puro amor de minha alma<br />Estrela linda e brilhante<br />De rostinho fascinante<br />Razão desse meu viver<br />Orgulho, carinho...bem querer.<br />
És toda a felicidade<br />Na minha vida meu filho<br />Razão de todo amor<br />Iluminando meus dias<br />Que Deus te abençoe para sempre<br />Um anjo em forma de gente<br />Eu te amarei para sempre.<br />
Suave riso inocente<br />Infinita admiração<br />Luz divina e reluzente<br />Tu meu filho querido<br />Amor... pulsar do meu coração<br />
<br />
<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="315" src="//www.youtube.com/embed/SVxYCDDm4Yg" width="560"></iframe></div>
FernandoPPereirahttp://www.blogger.com/profile/10546492804692860662noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6932885315741708839.post-1822520653480452772014-05-30T23:24:00.000-07:002018-11-20T20:44:44.826-08:00A HIPOCRISIA EM TODO O SEU ESPLENDOR.<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
Ele tinha ficado desempregado há apenas dois anos mas o subsídio de desemprego transformado em projecto ainda suportou o casamento cerca de mais dois anos. Depois com o tal projecto de pantanas e já sem dinheiro toda a estrutura familiar começou a desabar.<br />
<br />
Um dia quando a noite começava a beijar as horas ela se aproximou dele e disse a Esmeralda (nome fictício) recebeu um convite do seu 'pai' no facebook a pedir-lhe amizade!<br />
- E? Perguntei eu.<br />
- Ela não lhe quer responder.<br />
- E? Perguntei eu de novo.<br />
- O que é que tu achas?<br />
<br />
Antes de prosseguir com esta 'macabra' história convém situar-mos os personagens da mesma e localizá-los na dita cuja.<br />
<br />
Eu vinha de uma aventura amorosa (a primeira) fracassada, a minha companheira fartou-se e regressou às origens, entretanto a minha ex-mulher tinha falecido e atravessei o chamado período de repouso, trabalhava e fazia desporto.<br />
Durante este período ainda ocorreu uma cena quase dramática com uma psicóloga mas claro a coisa não solidificou, ela vinha de uma relação rompida e eu tinha acabado também há pouco, ambos sem passar pelo tal período de 'nojo' nos envolvemos e claro a coisa deu para o escuro. Eu gostava dela, gostava muito dela, tinha uma voz muito feminina, aparentava ser 'calminha' e era muito inteligente.<br />
Adoro mulheres inteligentes. A sua pele macia como as plumas, os olhos desconfiados e quando a abraçava ela se encolhia como os 'corninhos' dos caracóis quando tocados.<br />
Creio que foi a falta de 'preliminares', por insegurança, ingenuidade, sei lá, eu estava nervoso e fiz algo de errado (como sempre) e a coisa cessou.<br />
Como imaginam, depois destas cenas todas um homem quer é repouso, mais umas cenas a atirar para a desgraça entretanto chocaram umas com as outras e fui-me afastando, inclusive de umas grandes amigas que um dia talvez as traga para as minhas memórias.<br />
Dedicado apenas ao trabalho, ao desporto e à leitura, um dia num espaço comercial (era na época uma espécie de animador de rádio) encontrei a principal protagonista desta história.<br />
<br />
Sendo que eu, apesar de estar ainda traumatizado com algumas cenas, já tinha percorrido um certo período celibatário e como um homem (dizem) não nasceu para estar só, vai daí a coisa deu o nó.<br />
Entretanto decorreram treze anos e um fruto do nosso enlace surgiu. A Cleópatra (nome fictício como é óbvio, de forma alguma quero ser desterrado para o deserto do Sarah) como é normal durante os anos da nossa relação foi-me contando histórias e eu a ela. É provável que haja sempre nessas histórias um certo floreado, exagero e algumas mentiras leves de parte a parte, mas como lhe disse pelo menos uma vez (isto de um gajo ser honesto é uma pôrra) nunca deixei de gostar de qualquer mulher que passou na minha vida e ela não seria excepção, mal eu sabia o que andava no ar).<br />
<br />
O nosso seio familiar era agora composto por nó os dois, a Esmeralda do seu primeiro casamento e o puto, o meu 'Calvin'.<br />
Não sei quem foi a vedeta que escreveu isto: "Quando a necessidade entra pela porta, o amor sai pela janela" mas, em cheio. O amor naquele lar há muito que tinha saltado pela janela, pela chaminé, por tudo o que era buraco.<br />
<br />
O 'pai' da Esmeralda abandonou a Cleópatra quando a Esmeralda tinha seis meses, NUNCA MAIS DEU SINAIS DE VIDA. Segundo uma versão mais recente, o senhor ainda tentou aproximar-se de Cleópatra e sua filha Esmeralda só que eu já tinha entrado em cena. Há aqui um lapso de tempo que convém esclarecer, eu quando entrei em cena a Esmeralda tinha já seis anos, ou seja, o artista pelo menos nesses seis anos nunca deu sinais de vida e o burro sou eu.<br />
Quando surgiu a necessidade de registar o Calvin é que foi o car...lho, uma gaja no registo civil disse que visto a Cleópatra ainda estar casada com o 'pai' da Esmeralda era necessário uma declaração do artista a dizer que o Calvin não era seu filho, para eu poder registá-lo como meu, para complicar ainda mais as coisas o meu bilhete de identidade tinha o meu estado civil como 'viúvo' pois vigorava a minha<br />
situação primeira e nós ainda não estávamos casados, vivíamos em "união de facto", que bonito.<br />
A Cleópatra ainda apelou à senhora do registo argumentando que o seu 'marido' a abandonara há cerca de dez anos e que nem o Ministério Público o conseguia encontrar para lhe dar o divórcio. A sra. impávida, "não posso fazer nada".<br />
<br />
Podem imaginar a minha fuça e a cara da D. Cleópatra.<br />
Quis Deus ou os meus pais que eu tenha nascido com alguma massa encefálica que de imediato iniciou um trabalho surreal só possível num país como Portugal. Procurei umas letras muito semelhantes às do meu bilhete de identidade e alterei o meu estado civil através de uma fotocópia.<br />
Com a certidão do Calvin, com o seu bilhete de identidade e com uma fotocópia do meu a D. Cleópatra dirigiu-se desta vez a um registo civil de Lisboa, o outro era o de Vila Franca de Xira.<br />
Com o argumento de que devido à minha profissão (agora era, condutor de longo curso) e que não podia andar sem o bilhete de identidade pelas estradas da Europa, a D. Cleópatra apresentou-se para registar o Calvin como nosso filho. Sem mais perguntas o meu puto lá foi registado e eu à porta do tal registo esperando pelo desenlace de todo este imbróglio só possível num país terceiro mundista como Portugal.<br />
<br />
Entretanto o Ministério Público lá concedeu o divórcio à D. Cleópatra (ao fim de quase 10 anos) mesmo sem a presença do tal artista e assim podemos casar e ser ainda durante algum tempinho "muito felizes".<br />
<br />
Voltamos agora ao inicio da história, onde eu com cara de parvo exclamava - E?<br />
-O que eu acho é que a Esmeralda deveria de responder 'sim' ao seu 'pai' e ver o que o sr. tem para dizer ao fim destes vinte anos sem 'noticias'. Argumentei tal como disse, com cara de parvo.<br />
Sim, o sr. esteve vinte anos sem dar 'noticias' à filha e à D. Cleópatra.<br />
<br />
Não sei o que se passou a seguir nem quero saber, eu há muito que dormia na sala porque meu casamento estava destruído, só sei que um dia, ainda permanecendo lá, tive necessidade de entrar no quarto onde fui feliz e o contrário. Qual não foi o meu espanto ou não, quando olho para a cómoda estavam duas fotos para mim estranhas, uma do seu primeiro casamento com o pai da Esmeralda e outra de dois putos filhos do sr. artista com outra mulher que não a D. Cleópatra. E um envelope de Boas-Vindas ao sr. artista. Um homem tem de passar por cada merda na puta da vida. Poderia aqui descrever mais alguns pormenores da puta da minha vida, mas chega. Sei que sem nada, fui literalmente despejado na rua, ainda dormi algumas noites numa velha casa que por esmola a D. Cleópatra me concedeu sempre acompanhado por ratos durante a noite e que também tive de abandonar ao fim de uns dias, sem onde ficar valeu-me um Amigo de infância que me recolheu.<br />
<br />
Antes de abandonar em definitivo o 'Lar Doce Lar' ainda lhe disse "Tu não vês que estás a destruir mais um lar (já tinha destruído o dela) e que estás a separar um pai dos seus dois filhos (agora já são três). Ao que ela respondeu "Ele não é feliz e a gente se ama".<br />
Parece que o sr. artista é mais inteligente do que eu supunha, pois voltou a assumir a relação com a mãe dos seus três filhos e abandonou a D. Cleópatra.<br />
<br />
Onde está a Hipocrisia? Perguntar-me-ão.<br />
Calma minha gente, se não fosse um Amigo de Infância não sei qual teria sido o meu destino, pensei o pior e desesperei.<br />
<br />
Eis que há pouco vejo a D. Cleópatra publicar uma foto numa rede social revoltando-se contra a falta de assistência a um sem abrigo dizendo: "isto é um nojo".<br />
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<br /></div>
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhxyQPs2WaV3no2nQ01mYkSWJUMJ2JOYDXnGqjaZgJ_LIwQ9Mxc3LOztrhDp-1ZNYO4dbao8Wxd3lh4NdUCrNN_2MPE77vW-RgovVViMjyBfG8-cKzSELr1LIw4JcMZC9buF65VTkXmgxM/s1600/10359002_1496008543948670_6621927553733892338_o.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="300" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhxyQPs2WaV3no2nQ01mYkSWJUMJ2JOYDXnGqjaZgJ_LIwQ9Mxc3LOztrhDp-1ZNYO4dbao8Wxd3lh4NdUCrNN_2MPE77vW-RgovVViMjyBfG8-cKzSELr1LIw4JcMZC9buF65VTkXmgxM/s1600/10359002_1496008543948670_6621927553733892338_o.jpg" width="400" /></a></div>
<br />
Entretanto estou impedido de falar com o meu filho, pela simples razão de estar desempregado. Não quero fazer mais comentários. Não sou capaz, talvez daqui a uns tempos.<br />
<br />
<br />
<br /></div>
FernandoPPereirahttp://www.blogger.com/profile/10546492804692860662noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6932885315741708839.post-18750420095374882212014-03-13T00:00:00.000-07:002014-08-07T10:41:38.520-07:00POR MORRER UMA ANDORINHA...<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
NUNCA PENSEI, QUE DEPOIS DE TANTA AMIZADE, FICASSE TANTA MALDADE ESCONDIDA NO TEU PEITO.<br />
<br />
Não sou pior nem melhor que tu, diferente, apenas diferente. E isso faz toda a diferença.<br />
Quando visito o meu passado, o que faço com alguma frequência, procuro os momentos em que me fizeste sorrir, recordo quando me deste prazer e revejo-me quando era feliz. Ao contrário de ti que teimas em só 'mastigares' o que de mau aconteceu. Mais grave ainda, não desistes de praticares a alienação parental contra mim, contra o teu filho e contra ti própria. Essa força, a força da alienação que utilizas e que nem reparas que vem da tua fragilidade de só conseguires identificar em nós, aquilo que nos separa ignorando o que nos une e o que nos uniu.<br />
Quando se me ocorrem aqueles 'flashs' de feridas quase cicatrizadas em que o desespero tomava conta de mim, de imediato procuro fugir, apenas para continuar em frente.<br />
Não me regozijo por te ver triste e saber que sofres, sabes, isso não me é estranho, eu conheço esses trilhos que me fizeste percorrer apesar de já quase serem poeira. Saberás melhor que ninguém porque utilizas o fruto do nosso amor contra mim e procuras atribuir a todas as tuas desgraças a minha responsabilidade. Como sempre, saberás o que estás a fazer.<br />
Um dia quando despertares (se é que vais acordar) verás toda a tua vida como um filme de segunda categoria e então dirás que algumas cenas não tinham forçosamente de ser assim e sentirás que já nada podes alterar.<br />
Ninguém te vai 'recomendar' e sentirás toda a solidão do mundo, coisas próprias de gente que articula a vida como tu articulas.<br />
<br />
Podes ser o que tu quiseres, mas se teimas em seres o que os outros querem que tu sejas, lamento; lamento por ti, pelos teus frutos e por tudo aquilo que dizes que amas.<br />
<span style="background-color: white; color: #37404e; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px;"><br /></span>
<br />
<br />
<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="315" src="//www.youtube.com/embed/LfoRAs26SSo" width="560"></iframe></div>
FernandoPPereirahttp://www.blogger.com/profile/10546492804692860662noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6932885315741708839.post-18492181420138664432013-10-04T19:35:00.001-07:002014-08-07T11:08:27.441-07:00CAUSA E EFEITO<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
A FRASE:<br />
- "Tudo o que fazemos aos outros, fica inscrito no curso do nosso destino e, um dia, vem de volta para nós. Espero."<br />
<br />
A ANÁLISE:<br />
-Se é que isso é possível.<br />
É notório numa primeira observação, de que quem escreveu isto é, no mínimo, um ser interesseiro. Pratica o bem sempre e só com o olho na recompensa, claro que posso estar equivocado logo terei de lhe atribuir o benefício da dúvida.<br />
Mas conhecendo eu "o indivíduo" em causa permitam-me alguns círculos, quiçá de má língua, em torno desta frase. Tratando-se de um desabafo aceita-se a coisa mas, dito como algo que vem do seu interior só pode tratar-se de uma imbecilidade.<br />
Já não sei se é um lugar comum ou não a cena de 'não olharmos a meios para atingir os fins'. Mas se fizemos, praticámos ou aplicámos o bem em terceiros e em vez de uma determinada retribuição ou um simples agradecimento somos ignorados ou rejeitados, a coisa fica preta. Já o simples (que não é assim tão simples) facto de destruirmos a felicidade de seis ou sete para conseguirmos a felicidade de dois (embora não se trate de simples equação matemática) parece-me um pouco exagerado, para não dizer doentio. Então se essa felicidade é alicerçada sobre o sofrimento de crianças não me parece uma cena correcta, mas quem serei eu para julgar o construtor dessa tão magnífica obra.<br />
Analisando cientificamente (se é que isso é possível) palavra a palavra a dita frase, para lá de ser uma tarefa hercúlea e longe das minhas parcas capacidades, o tal 'construtor' da dita cuja não me parece merecedor de tal trabalho pelo simples facto do que expôs nessa fatídica frase.<br />
<br />
Apenas registar o facto de que tal arquitecto só pensou no 'Bem' que supostamente pratica, num 'lapsus calami' omitiu nas mesmas proporções o 'Mal' que está ali mesmo ao lado e logo "Ficará também inscrito no curso do seu destino".<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEis67TmtELIgygwstLJuu4KLmNnBwt9jxye9BsaPtz1lpOqqU9tt55dZVRP6va49lym5YShUM7Qc1eGFvP1eQ8Lz_qKqt5GXFwDen42dB4E1RwNU7gNYNMgue61riMdN89gs5ZdSw6PvV4/s1600/CARTAZ+FILME+CAUSA+E+EFEITO.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEis67TmtELIgygwstLJuu4KLmNnBwt9jxye9BsaPtz1lpOqqU9tt55dZVRP6va49lym5YShUM7Qc1eGFvP1eQ8Lz_qKqt5GXFwDen42dB4E1RwNU7gNYNMgue61riMdN89gs5ZdSw6PvV4/s400/CARTAZ+FILME+CAUSA+E+EFEITO.jpg" height="270" width="400" /></a></div>
<br /></div>
FernandoPPereirahttp://www.blogger.com/profile/10546492804692860662noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6932885315741708839.post-63407301102334986482013-09-06T19:40:00.002-07:002013-09-06T19:40:47.978-07:00VELHO RANZINZA...<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div>
<span>Quando um velho homem morreu numa enfermaria de geriatria de um
lar de idosos numa cidade do interior da Austrália, pensava-se que ele
não tinha mais nada de qualquer valor.</span></div>
<div>
<span>Mais tarde, quando as enfermeiras reuniram os seus parcos pertences, encontraram este poema. </span>
</div>
<div>
<span>A sua qualidade e conteúdo impressionaram tanto a equipe, que
fizeram cópias e distribuíram por cada uma das enfermeiras do hospital. </span>
</div>
<div>
<span>Uma das enfermeiras levou uma cópia para Melbourne ... </span>
</div>
<div>
<span>O único legado deste velho homem para a posteridade já apareceu
nas edições de Natal de revistas em todo o país e figura nas revistas de
Saúde Mental. Uma apresentação de slides também foi feita com base no
seu simples mas eloquente poema. </span>
</div>
<div>
</div>
<span>E esse velho homem, com nada para dar ao mundo, é agora o autor deste poema "anónimo" que circula por toda a "net"</span>.<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiL805tS6KD-AZnrsWBFdBsI8iZ4v4jKE7L9P-8hyphenhyphenI7FAGp5ZRW4rRZNSmDAglX52K0iHuY0uE78KzX5rf0ApTkPSxqf_KWiIp4t7xMrjpgAiw2lDx1KmxhYXVs8P7daVJ16YTRiMDLqaI/s1600/velho.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiL805tS6KD-AZnrsWBFdBsI8iZ4v4jKE7L9P-8hyphenhyphenI7FAGp5ZRW4rRZNSmDAglX52K0iHuY0uE78KzX5rf0ApTkPSxqf_KWiIp4t7xMrjpgAiw2lDx1KmxhYXVs8P7daVJ16YTRiMDLqaI/s200/velho.jpg" width="150" /></a></div>
<br />
<br />
<b>VELHO RANZINZA...</b><br />
<span>O que vêem vocês enfermeiras?... O que vêem vocês?<br /> O que pensam vocês quando estão a olhar para mim?<br /> Um homem tonto,... não muito sábio,<br /> Habitualmente incerto… de olhar distante?<br /> Que se suja com a comida... e que não faz qualquer comentário,<br /> Quando você diz em voz alta... “Eu gostaria que você tentasse!”<br /> Parece que não percebe... as coisas que você faz.<br /> E que está sempre a perder... uma meia ou um sapato?<br /> Que, resistindo ou não... a deixa fazer o que quiser,<br /> E apenas com um banho e a alimentação... para preencher um dia inteiro?<br /> É nisso que está a pensar?... É isso o que você vê?<br /> Então abra os olhos, enfermeira... você não está a olhar para mim.<br /> Eu vou lhe dizer quem eu sou ... enquanto permaneço sossegado, aqui sentado<br /> À medida que ajo ao seu comando,... e como à sua vontade.<br /> Eu sou uma criancinha de dez anos... com um pai e uma mãe,<br /> Irmãos e irmãs... que se amam.<br /> Um jovem de dezesseis... com asas nos pés,<br /> Sonhando que muito em breve... uma namorada, ele vai encontrar.<br /> Aos vinte, rapidamente, um noivo... o meu coração dá um salto<br /> Lembrando os votos... que eu prometi respeitar.<br /> Agora aos vinte e cinco... tenho os meus filhos,<br /> Que precisam de mim para os guiar... e um lar seguro e feliz.<br /> Um homem de trinta... os meus filhos estão a crescer rapidamente,<br /> Ligados um ao outro... com os laços que devem durar.<br /> Aos quarenta, os meus jovens filhos... cresceram e partiram,<br /> Mas a minha mulher está ao meu lado... para ver que eu não me lamento.<br /> Aos cinquenta anos, mais uma vez,... bebês brincam sobre os meus joelhos,<br /> Conhecemos de novo, crianças... a minha amada e eu.<br /> Dias sombrios caem sobre mim... a minha mulher agora está morta.<br /> Eu olho para o futuro... e eu tremo de pavor.<br /> Porque os meus filhos estão todos criando... os seus próprios filhos.<br /> E eu penso naqueles anos... e no amor que eu conheci.<br /> Agora eu sou um velho homem... e a natureza é cruel.<br /> É um gracejo fazer a velhice... parecer uma tolice.<br /> O corpo desintegra-se... a graça e o vigor desaparecem.<br /> Existe agora uma pedra... onde um dia, eu tive um coração.<br /> Mas dentro desta velha carcaça... ainda habita um homem novo.<br /> E volta e meia... o meu coração maltratado incha. <br /> Eu lembro-me das alegrias... eu lembro-me do sofrimento.<br /> E eu estou a amar e a viver... a vida de novo.<br /> Eu penso nos anos, todos muito curtos... que desapareceram num instante.<br /> E aceito o facto gritante... de que nada dura.<br /> Por isso, abram os olhos, gente... abram e vejam.<br /> Não um velho tonto.<br /> Olhem bem e... vejam ..EU!</span><br />
<strong><span>Keith A. Wells Sr.</span></strong><br />
<br />
<strong><span><span></span></span></strong><br />
<div>
<strong>
Lembrem-se deste poema, da próxima vez que se cruzarem com uma pessoa
idosa, a qual poderão ignorar, sem ver a alma jovem dentro dela ... </strong></div>
<strong>
</strong><br />
<div>
<span></span><span>Um dia, vamos todos, ser idosos, também! </span>
</div>
<div>
<span><br /></span></div>
<div>
<span>"As coisas melhores e mais bonitas deste mundo não podem ser vistas ou tocadas. Elas devem ser sentidas pelo coração!"</span></div>
</div>
FernandoPPereirahttp://www.blogger.com/profile/10546492804692860662noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6932885315741708839.post-75824602832551513642013-07-29T12:18:00.001-07:002013-07-29T12:18:28.963-07:00Ensinando as crianças a odiar o/a Ex<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiWVA-genJlYLTG8ZDwsh4vZ0D7bRmMKd2_yqyRCOgYfqf5DWJZF1kw6aU4SaJOd9eCGbsryVnedVzUtzItT5EwGqkqIVtgJMXxYcX2rlg-KJy0LwVVbjKNz5ZZjxbmcOcQFb9UnqelgDs/s1600/dickens.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiWVA-genJlYLTG8ZDwsh4vZ0D7bRmMKd2_yqyRCOgYfqf5DWJZF1kw6aU4SaJOd9eCGbsryVnedVzUtzItT5EwGqkqIVtgJMXxYcX2rlg-KJy0LwVVbjKNz5ZZjxbmcOcQFb9UnqelgDs/s320/dickens.jpg" width="320" /></a></div>
<br />
<span style="background-color: white; color: #707070; font-family: arial; font-size: 12px; text-align: center;"><br /></span>
<div style="text-align: center;">
<span style="color: #707070; font-family: arial;"><span style="font-size: 12px;">O grande novelista vitoriano Charles Dickens foi duplamente traumatizado na sua juventude por um pai irresponsável e por um sistema social cruel com pouca valorização da psique frágil das crianças.</span></span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="color: #707070; font-family: arial;"><span style="font-size: 12px;"><br /></span></span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="color: #707070; font-family: arial;"><span style="font-size: 12px;">A experiência de Dickens, espiritualmente marcante, aos 12 anos, numa fábrica de calçados, forneceu-lhe uma cornucópia criativa de inspiração para seus romances, em que ele exaltava muita empatia pelo alter-ego dos seus filhos ficcionados. No entanto, como Robert Gottlieb escreve em seu novo livro, “Great Expectations: The Sons and Daughters of Charles Dickens ” o autor pode ser cruel na sua vida pessoal. E aqueles mais próximos a ele, acompanharam as suas próprias cicatrizes como resultado.</span></span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="color: #707070; font-family: arial;"><span style="font-size: 12px;"><br /></span></span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="color: #707070; font-family: arial;"><span style="font-size: 12px;">Quando o último filho de Dickens, o mais jovem de uma grande prole, tinha seis anos de idade, Dickens, que tinha caído de amores pela atriz Ellen Ternan, expulsou a sua esposa Catherine da sua vida, e exigiu que seus filhos fizessem o mesmo. Ele justificou sua brutalidade contra sua esposa com alegações de que Catherine era uma mãe sem amor – não é verdade – e que as crianças não a amavam – uma mentira muito mais perniciosa.</span></span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="color: #707070; font-family: arial;"><span style="font-size: 12px;"><br /></span></span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="color: #707070; font-family: arial;"><span style="font-size: 12px;">Este comportamento emocional e grotesco – incitar as crianças a odiar o outro progenitor – é uma forma de alienação que não tinha um nome, em 1850. Mas hoje, é bem compreendido por especialistas, bem como por aqueles que têm a infelicidade de serem o progenitor-alvo, como a Catherine Dickens. O termo usado para descrever o fenómeno, uma vez que afeta as crianças, é a Síndrome de Alienação Parental (SAP).</span></span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="color: #707070; font-family: arial;"><span style="font-size: 12px;"><br /></span></span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="color: #707070; font-family: arial;"><span style="font-size: 12px;">Graças à quinta edição do American Psychiatric Association’s Diagnostical and Statistical Manual of Mental Disorders (DSM-5), lançado na semana passada, a SAP é agora quase reconhecida como uma perturbação oficial. Digo “quase” porque essas exatas palavras não estão no DSM-5 (esta foi uma decisão deliberada e muito discutida). No entanto, a nova categoria mais ampla de “abuso psicológico da criança” é definida como “atos verbais ou simbólicos não acidentais por progenitores ou responsáveis por uma criança, que resultam, ou têm potencial razoável para resultar, em danos psicológicos significativos para a criança.”</span></span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="color: #707070; font-family: arial;"><span style="font-size: 12px;"><br /></span></span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="color: #707070; font-family: arial;"><span style="font-size: 12px;">Sob essa rubrica, encontra-se a descrição dos sintomas dos “problemas relacionais progenitor-filho/a“. Por exemplo, a percepção da criança de um progenitor alienado “podem incluir atribuições negativas das intenções do outro, a hostilidade ou bode expiatório do outro e sentimentos indevidos de alienação“.</span></span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="color: #707070; font-family: arial;"><span style="font-size: 12px;"><br /></span></span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="color: #707070; font-family: arial;"><span style="font-size: 12px;">A SAP foi teorizada pelo falecido psicólogo Richard Gardner, em 1985. Ele refere-se a uma “perturbação em que as crianças estão obcecadas com a desaprovação e crítica de um dos progenitores – depreciação esta que é injustificada e/ou exagerada”</span></span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="color: #707070; font-family: arial;"><span style="font-size: 12px;"><br /></span></span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="color: #707070; font-family: arial;"><span style="font-size: 12px;">SAP não tem nada em comum com a alienação moderada que pode acompanhar todo o divórcio com um nível de conflito elevado (“É possível o teu pai vir a horas para variar?“). Em vez disso, a criança vítima de SAP é submetida a uma campanha calculada e sem fundamento de incitamento ao ódio do progenitor alvo. Progenitores alienantes estão tão consumidos com raiva no progenitor alvo que a sua raiva sempre triunfa sobre bem-estar mental da criança.</span></span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="color: #707070; font-family: arial;"><span style="font-size: 12px;"><br /></span></span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="color: #707070; font-family: arial;"><span style="font-size: 12px;">A criança deve ter uma coragem extraordinária e força de caráter para resistir a tal propaganda de ódio. Como Gottlieb observa em Dickens: “Qualquer um que tentou argumentar com [o autor], ou defender a [sua esposa] Catherine, foi expulso para a escuridão absoluta, para nunca mais ser perdoado“.</span></span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="color: #707070; font-family: arial;"><span style="font-size: 12px;"><br /></span></span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="color: #707070; font-family: arial;"><span style="font-size: 12px;">Em tempos mais modernos, a ex-modelo e jornalista Pamela Richardson, em seu livro de 2006, “A Kidnapped Mind“, retrata-nos uma angustiante deterioração psicológica do seu filho alienado que, após 10 anos de uma impiedosa de campanha, realizada pelo seu pai para “desaparecer” com ela da vida do menino, atirou-se da ponte de Vancouver Granville Street, em 2001.</span></span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="color: #707070; font-family: arial;"><span style="font-size: 12px;"><br /></span></span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="color: #707070; font-family: arial;"><span style="font-size: 12px;">Falei com Bill Bernet, professor emérito de psiquiatria da Universidade de Vanderbilt, que é especialista em efeitos do divórcio e guarda sobre as crianças, e que foi o principal defensor da inclusão da SAP no DSM. Ele disse-me: “Mesmo que ele não vá tão longe quanto esperávamos, eu estou muito feliz que esta nova terminologia esteja no DSM-5“.</span></span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="color: #707070; font-family: arial;"><span style="font-size: 12px;"><br /></span></span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="color: #707070; font-family: arial;"><span style="font-size: 12px;">Professor Bernet lidera o Grupo de Estudos sobre a Alienação Parental, cujos membros se dedicam a formar médicos, assistentes sociais e outros profissionais da linha de frente, de modo a que estes possam reconhecer a doença nas suas características invariáveis e desenvolver estratégias para a combater. O efeito da inclusão no DSM irá, esperançosamente, auxiliar os tribunais de família, permitindo aos juízes adquirir familiaridade com a Síndrome e tomar decisões céleres para proteger a criança do progenitor alienador.</span></span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="color: #707070; font-family: arial;"><span style="font-size: 12px;"><br /></span></span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="color: #707070; font-family: arial;"><span style="font-size: 12px;">A maioria das crianças vai continuar a amar seus progenitores, apesar de abuso pela SAP. Na verdade, é extremamente difícil para uma criança parar de amar um progenitor. Aqueles que o fazem geralmente têm vergonha de admitir isso. Uma criança que tem orgulho em odiar um dos progenitores é provavelmente uma criança que sofre com a SAP.</span></span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="color: #707070; font-family: arial;"><span style="font-size: 12px;"><br /></span></span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="color: #707070; font-family: arial;"><span style="font-size: 12px;">Se os vitorianos soubesse o que sabemos hoje, Dickens poderia não ter escapado com o comportamento insensível para com a sua sofredora esposa e para com as crianças que nada fizeram para o merecer. Esperemos que os esclarecimentos sobre esta doença ajudem a levar a SAP para o caixote do lixo da história.</span></span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="color: #707070; font-family: arial;"><span style="font-size: 12px;"><br /></span></span></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="color: #707070; font-family: arial;"><span style="font-size: 12px;"><br /></span></span></div>
<span style="color: #707070; font-family: arial;"><span style="background-color: white; font-size: 12px; text-align: center;"></span></span><br />
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
</div>
FernandoPPereirahttp://www.blogger.com/profile/10546492804692860662noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6932885315741708839.post-35892504944980047582013-07-23T11:26:00.001-07:002013-07-25T13:32:21.012-07:00POEMA XXI<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<span style="background-color: black; color: white; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px;">Se eu pudesse trincar a terra toda </span><br />
<span style="background-color: black; color: white; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px;">E sentir-lhe um paladar,</span><br />
<span style="background-color: black; color: white; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px;">Seria mais feliz um momento.</span><br />
<span style="background-color: black;"><span style="color: white;"><br style="font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px;" />
<span style="font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px;">Mas eu nem sempre quero ser feliz. </span></span></span><br />
<span class="text_exposed_show" style="background-color: black; color: white; display: inline; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px;">É preciso ser de vez em quando infeliz<br />Para se poder ser natural<br />Nem tudo é dias de sol,<br />E a chuva, quando falta muito, pede-se.<br />Por isso tomo a infelicidade com a felicidade<br />Naturalmente, como quem não estranha<br />Que haja montanhas e planícies<br />E que haja rochedos e erva<br />O que é preciso é ser-se natural e calmo<br />Na felicidade ou na infelicidade,<br />Sentir como quem olha,<br />Pensar como quem anda,<br />E quando se vai morrer, lembrar-se de que o dia morre,<br />E que o poente é belo e é bela a noite que fica...<br />Assim é e assim seja.<br /><br />Alberto Caeiro<br />in "O Guardador de Rebanhos - Poema XXI</span><br />
<span class="text_exposed_show" style="background-color: white; color: #333333; display: inline; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px;"><br /></span>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg7jmy5cOO3_51-SLRSymZd1CYgIjqKkyO2JlLggau1a0Yis3y4LG0HllDxXBV3ftw4zRONTwdr6Z9QOvWjDuN-VqHrZpG6fUSDYAKzeFTO19gxG1yKNSMuD1nedaBnsr58iNQovIwkeow/s1600/1003476_643424759003942_988234572_n.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="258" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg7jmy5cOO3_51-SLRSymZd1CYgIjqKkyO2JlLggau1a0Yis3y4LG0HllDxXBV3ftw4zRONTwdr6Z9QOvWjDuN-VqHrZpG6fUSDYAKzeFTO19gxG1yKNSMuD1nedaBnsr58iNQovIwkeow/s400/1003476_643424759003942_988234572_n.jpg" width="400" /></a></div>
<span class="text_exposed_show" style="background-color: white; color: #333333; display: inline; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px;"><br /></span></div>
FernandoPPereirahttp://www.blogger.com/profile/10546492804692860662noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6932885315741708839.post-84499175754405764792013-06-23T23:07:00.003-07:002013-06-23T23:07:57.185-07:00Para lá das estrelas<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
Quando as noites me rodeiam, vem-me à memória aquele dia em que te abracei na estação dos comboios e te vi partir na direcção do carro que te aguardava.<br />
Sabes filho, a dor que me descia pelo centro do peito ainda se mantém. Não te sei explicar, apenas sei que essa imagem todos os dias me desgasta e que deveria de ser apenas um sonho e nunca, mas nunca um pesadelo.<br />
Te amo para lá das estrelas meu querido filho.<br />
<br />
<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="315" src="http://www.youtube.com/embed/W8ajKwbdNJM?list=PLC035D4C2D4894197" width="560"></iframe></div>
FernandoPPereirahttp://www.blogger.com/profile/10546492804692860662noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-6932885315741708839.post-17606138141899800332013-03-12T23:01:00.000-07:002013-03-12T23:01:36.583-07:00SHISSSsssssss<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="415" src="http://www.youtube.com/embed/STOjIgaSWY8" width="660"></iframe></div>
FernandoPPereirahttp://www.blogger.com/profile/10546492804692860662noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6932885315741708839.post-90342606829796028602013-03-08T12:51:00.002-08:002013-03-08T12:52:41.973-08:00Estações alciónias, solstício dos meus dias ...<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<br />
Estações alciónias,<br />
solstício dos meus dias ...<br />
<br />
Longe de embelezar, à distância,<br />
a minha felicidade,<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEidtsHmgy-k1loNADRK0eE8IQ8FYpaTv4I9FRNE8R9-pgY0nJP_cMJbPGCyIQrdMzu4TGjKjC9mD59PVcQnARsC6A8M3J0F9BIgHeSXuBP4RmQY-r6AaSb4gzazXhPKdRNXy2aWuOFeqfQ/s1600/DSC03136.JPG" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="225" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEidtsHmgy-k1loNADRK0eE8IQ8FYpaTv4I9FRNE8R9-pgY0nJP_cMJbPGCyIQrdMzu4TGjKjC9mD59PVcQnARsC6A8M3J0F9BIgHeSXuBP4RmQY-r6AaSb4gzazXhPKdRNXy2aWuOFeqfQ/s400/DSC03136.JPG" width="400" /></a></div>
devo lutar para lhe não turvar a imagem; <br />
a sua própria recordação<br />
é hoje demasiado forte para mim.<br />
<br />
Mais sincero que a maioria dos homens,<br />
confesso sem rodeios<br />
as causas secretas dessa felicidade:<br />
aquela calma tão propícia aos trabalhos<br />
e às disciplinas<br />
parece-me um dos mais belos efeitos<br />
do amor.<br />
<br />
E espanto-me<br />
de que estas alegrias tão precárias,<br />
tão raramente perfeitas no decorrer de uma vida humana,<br />
sob qualquer aspecto<br />
além de que nós os tenhamos procurado<br />
e recebido,<br />
sejam consideradas com tanta desconfiança<br />
por pretendidos sábios,<br />
que eles receiem o seu hábito e excesso<br />
em vez de temer a sua falta e perda,<br />
que passem a tiranizar os sentidos<br />
um tempo que seria mais bem empregado<br />
a ordenar ou a embelezar a alma.<br />
<br />
Naquela época<br />
punha em fortalecer a minha felicidade, apreciá-la,<br />
e também em julgá-la,<br />
a atenção que sempre dispensara aos mais pequenos pormenores<br />
dos meus actos;<br />
e que é a própria voluptuosidade<br />
senão um momento de atenção apaixonada do corpo?<br />
<br />
Toda a felicidade é uma obra-prima:<br />
o menor erro falseia-a,<br />
a menor hesitação altera-a,<br />
a menor deselegância desfeia-a,<br />
a menor estupidez embrutece-a.<br />
<br />
A minha<br />
não é responsável em coisa alguma por aquelas<br />
das minhas imprudências<br />
que mais tarde a quebraram.<br />
<br />
Julgo ainda<br />
que teria sido possível a um homem mais hábil que eu<br />
ser feliz até à morte.<br />
<br />
marguerite yourcenar<br />
memórias de adriano</div>
FernandoPPereirahttp://www.blogger.com/profile/10546492804692860662noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6932885315741708839.post-57789269451302273762013-02-06T22:11:00.002-08:002014-05-11T20:40:21.485-07:00Quem Não Quer Ser Lobo...<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
Algures na Net:<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
So... fuch it all</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj1MraPxEXlEvAhoM19DsLSLQr7Tflsk4XJADo9GUeB8Qs-tZ_17-o06LbP4yf-KjUTIwkfBI6LedzkIc68U-IJQz-zRENcv_NwhQYrmdabQzJ5r9jWT39-TAZ9Y6b8EETeZq3YRh-m9O8/s1600/427197_248343775300127_1115767601_n.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj1MraPxEXlEvAhoM19DsLSLQr7Tflsk4XJADo9GUeB8Qs-tZ_17-o06LbP4yf-KjUTIwkfBI6LedzkIc68U-IJQz-zRENcv_NwhQYrmdabQzJ5r9jWT39-TAZ9Y6b8EETeZq3YRh-m9O8/s320/427197_248343775300127_1115767601_n.jpg" height="256" width="320" /></a></div>
<div>
<br /></div>
<div>
Tens toda a razão, de maneira alguma os palavrões te fazem menos inteligente e até há quem diga que no momento certo os palavrões são uma 'libertação', aliviam o stress e estudos recentes garantem que fazem baixar a tensão arterial.</div>
<div>
Mas, quem te viu e quem te vê, quanto esses mesmos palavrões eram utilizados pela minha pessoa, só demonstravam ( de acordo com as tuas análises) que eu era de 'baixa formação', 'rude', grosseiro', 'mal-educado', 'arrogante' e nem o facto de serem utilizados no mesmo contexto que o teu, te levou a ponderar no julgamento que me fizeste em datas recentes. "Pela Boca Morre O Peixe", verdade difícil de ultrapassar. Não te fazem menos inteligente os palavrões, mas de acordo com o nosso historial, te fazem mais parva, mas tens todo o direito ao palavrão.</div>
<br />
<div>
<a href="http://pensador.uol.com.br/autor/o_direitoao_palavrao_luis_fernando_verissimo/">Todos tem direito ao palavrão.</a><br />
<span style="color: #333333; font-family: lucida grande, tahoma, verdana, arial, sans-serif;"><br /></span>
Já dizia o meu Avô Alberto: "Quem Não Quer Ser Lobo, Não Lhe Veste A Pele" e já agora: <br />
So...fuck you all too.<br />
<br />
<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="315" src="//www.youtube.com/embed/NHGHvWPhrjI" width="420"></iframe></div>
</div>
FernandoPPereirahttp://www.blogger.com/profile/10546492804692860662noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6932885315741708839.post-13116381722352918252013-01-09T06:53:00.000-08:002013-01-09T06:53:47.194-08:00Que Descanse em Paz<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<br />
Faleceu ontem a pessoa que atrapalhava sua vida...<br />
<br />
Um dia, quando os funcionários chegaram para trabalhar, encontraram na portaria um cartaz enorme, no qual estava escrito:<br />
<br />
"Faleceu ontem a pessoa que atrapalhava a sua vida na Empresa. Você está convidado para o velório no Salão de Festas".<br />
<br />
No início, todos se entristeceram com a morte de alguém, mas depois de algum tempo, ficaram curiosos para saber quem estava atrapalhando as suas vidas e bloqueando seu crescimento na empresa. A agitação na entrada para o Salão de Festas era tão grande, que foi preciso chamar os seguranças para organizar a fila do velório. Conforme as pessoas iam se aproximando do caixão, a excitação aumentava:<br />
<br />
- Quem será que estava atrapalhando o nosso progresso ?<br />
- Ainda bem que esse infeliz morreu !<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhuUYI5oop6vSYK9XOo8PmVpntJ4e5yK0j1rjESOMf3UaMHO6OaX6FFPWPZIOud6bnlD_OGXEAh-rs1MsCDhsv9_THbMBD2LcoW7HuxvI7KfW_a_eBnoXrt8oqc1wRtfcxb1960F8eDJf4/s1600/735229_329826517133685_2120270203_n.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="180" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhuUYI5oop6vSYK9XOo8PmVpntJ4e5yK0j1rjESOMf3UaMHO6OaX6FFPWPZIOud6bnlD_OGXEAh-rs1MsCDhsv9_THbMBD2LcoW7HuxvI7KfW_a_eBnoXrt8oqc1wRtfcxb1960F8eDJf4/s320/735229_329826517133685_2120270203_n.jpg" width="320" /></a></div>
<br />
Um a um, os funcionários, agitados, se aproximavam do caixão, olhavam pelo visor do caixão a fim de reconhecerem o defunto, engoliam em seco e saiam de cabeça abaixada, sem nada falar uns com os outros. Ficavam no mais absoluto silêncio, como se tivessem sido atingidos no fundo da alma e dirigiam-se para suas salas. Todos, muito curiosos mantinham-se na fila até chegar a sua vez de verificar quem estava no caixão e que tinha atrapalhado tanto a vida de cada um deles.<br />
<br />
A pergunta ecoava na mente de todos: "Quem está nesse caixão"?<br />
<br />
No visor do caixão havia um espelho e cada um se via a si mesmo... Só existe uma pessoa capaz de limitar seu crescimento: VOCÊ MESMO! Você é a única pessoa que pode fazer a revolução de sua vida. Você é a única pessoa que pode prejudicar a sua vida. Você é a única pessoa que pode ajudar a si mesmo. "SUA VIDA NÃO MUDA QUANDO SEU CHEFE MUDA, QUANDO SUA EMPRESA MUDA, QUANDO SEUS PAIS MUDAM, QUANDO SEU NAMORADO MUDA. SUA VIDA MUDA... QUANDO VOCÊ MUDA! VOCÊ É A ÚNICA RESPONSÁVEL POR ELA."<br />
<br />
O mundo é como um espelho que devolve cada pessoa no reflexo de seus próprios pensamentos e seus actos. A maneira como você encara a vida é que faz toda diferença. A vida muda, quando "você muda".<br />
</div>
FernandoPPereirahttp://www.blogger.com/profile/10546492804692860662noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-6932885315741708839.post-24131891447298931792013-01-08T15:59:00.000-08:002013-07-22T23:38:39.571-07:00Haja O Que Houver<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEguDxOr79YypSGQ6Gv-97O-mB9j8XoNSpz0TUzychWaMKDnjraOpKamp9-f1yeGoJfDtUI-rdH26qeMl-USXLEfJ_oUEZ4FQI-YCgk0rv_-8v4p4zXvzQNSX7WXrUJ-3b89GyRXAMXHeHE/s1600/736192_456722507729024_1031988533_o.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="456" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEguDxOr79YypSGQ6Gv-97O-mB9j8XoNSpz0TUzychWaMKDnjraOpKamp9-f1yeGoJfDtUI-rdH26qeMl-USXLEfJ_oUEZ4FQI-YCgk0rv_-8v4p4zXvzQNSX7WXrUJ-3b89GyRXAMXHeHE/s640/736192_456722507729024_1031988533_o.jpg" width="640" /></a></div>
<br />
...e enquanto me apunhalavas pelas costas enviavas-me como mensagem esta música:<br />
- <iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="315" src="//www.youtube.com/embed/FHh80clBQp8" width="420"></iframe><br />
...claro que te apercebeste de que não acreditei em ti. Será que alguma vez acreditei?</div>
FernandoPPereirahttp://www.blogger.com/profile/10546492804692860662noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6932885315741708839.post-65273670555027119812013-01-03T21:02:00.003-08:002013-01-03T21:02:52.429-08:00Se Eu Morrer Novo<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj59Dq3cw5NONFkHqZxlRT49X1MBBceMaQDbXpvqkGPvpE0OH3ARoIt3ig4QncyswNnSBSE9_Yys3sR8wxStDtsZelrztqqLurRapcdbOjPoeFXhAmgSKgwUJ5UUr6bZUJhlJnBvXmknOo/s1600/64942_460499484012669_154903269_n.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="265" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj59Dq3cw5NONFkHqZxlRT49X1MBBceMaQDbXpvqkGPvpE0OH3ARoIt3ig4QncyswNnSBSE9_Yys3sR8wxStDtsZelrztqqLurRapcdbOjPoeFXhAmgSKgwUJ5UUr6bZUJhlJnBvXmknOo/s400/64942_460499484012669_154903269_n.jpg" width="400" /></a></div>
<br />
Se eu morrer novo,<br />
sem poder publicar livro nenhum<br />
Sem ver a cara que têm os meus versos em letra impressa,<br />
Peço que, se se quiserem ralar por minha causa,<br />
Que não se ralem.<br />
Se assim aconteceu, assim está certo.<br />
<br />
Mesmo que os meus versos nunca sejam impressos,<br />
Eles lá terão a sua beleza, se forem belos.<br />
Mas eles não podem ser belos e ficar por imprimir,<br />
Porque as raízes podem estar debaixo da terra<br />
Mas as flores florescem ao ar livre e à vista.<br />
Tem que ser assim por força. Nada o pode impedir.<br />
<br />
Se eu morrer muito novo, oiçam isto:<br />
Nunca fui senão uma criança que brincava.<br />
Fui gentio como o sol e a água,<br />
De uma religião universal que só os homens não têm.<br />
Fui feliz porque não pedi cousa nenhuma,<br />
Nem procurei achar nada,<br />
Nem achei que houvesse mais explicação<br />
Que a palavra explicação não ter sentido nenhum.<br />
<br />
Não desejei senão estar ao sol ou à chuva -<br />
Ao sol quando havia sol<br />
E à chuva quando estava chovendo<br />
(E nunca a outra cousa),<br />
Sentir calor e frio e vento,<br />
E não ir mais longe.<br />
<br />
Uma vez amei, julguei que me amariam,<br />
Mas não fui amado.<br />
Não fui amado pela unica grande razão -<br />
Porque não tinha que ser.<br />
<br />
Consolei-me voltando ao sol e a chuva,<br />
E sentando-me outra vez a porta de casa.<br />
Os campos, afinal, não são tão verdes para os que são amados<br />
Como para os que o não são.<br />
Sentir é estar distraido.<br />
<br />
Alberto Caeiro,<span style="color: #464545; font-family: georgia;"><span style="font-size: 14px;"><i> in "Poemas Inconjuntos" </i></span></span><br />
<span style="color: #464545; font-family: georgia;"><span style="font-size: 14px;"><i>Heterónimo de Fernando Pessoa</i></span></span><br />
</div>
FernandoPPereirahttp://www.blogger.com/profile/10546492804692860662noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-6932885315741708839.post-60363582328156163342013-01-01T20:09:00.001-08:002013-01-01T20:09:59.280-08:00Vende-se...<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
"<i><b>... argumento da história da minha vida, só não sei como o classificar. Será drama, ficção ou comédia?</b></i>"<br />
(Parte de uma frase publicada num site dito Social)<br />
<br />
Creio que o conceito se iniciou no Brasil. Retenho na memória de que uma série, creio ser esse o nome, que passava em Portugal cujo episódio de cerca de uma hora tinha como opção dois ou três finais.<br />
Claro que a coisa era comercial mas tinha o seu atractivo de através de um número de telefone o espectador decidir de como acabaria a história entre duas ou três opções que lhe eram facultadas pela realização.<br />
Se inicialmente a história não passava de um drama o espectador poderia decidir tornar-se numa comédia tudo dependia da opção final.<br />
<br />
Como opção de vida, creio não estar longe da realidade e os brasileiros souberam tirar partido da coisa. A nossa vida ou pelo menos a maior parte dela dependerá de decisões por nós tomadas. Se optarmos por destruir nossos caminhos perante as primeiras dificuldades surgidas, é uma opção.<br />
Se decidirmos destruir vidas terceiras só para nos safarmos, é outra opção.<br />
Se para 'sermos' felizes na nossa vida destruímos outras felicidades, não deixa de ser outra opção e por aí fora.<br />
Comédia? Drama? Ficção? Creio que essa definição só ocorrerá depois de assumirmos nossas decisões.<br />
Chegados aí, muito dificilmente conseguimos uma definição. Raramente aceitamos nossas responsabilidades<br />
e vai daí será muito mais fácil optarmos por responsabilizar-mos o parceiro do lado.<br />
Claro que fica difícil definir o argumento da nossa vida, embora eu tenha uma opinião muito, digamos, ortodoxa.<br />
Se optarmos pensar com o Pénis ou a Vagina em lugar do cérebro, creio que a definição mais correta para definir o argumento será: "Porno-Chachada".<br />
<br />
<br />
<iframe allowfullscreen="allowfullscreen" frameborder="0" height="315" src="http://www.youtube.com/embed/gtyPoIFYGlc" width="620"></iframe><br />
</div>
FernandoPPereirahttp://www.blogger.com/profile/10546492804692860662noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6932885315741708839.post-30594366057460534992012-12-30T19:43:00.000-08:002012-12-30T19:43:00.865-08:00CÂNTICO NEGRO<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<br />
"Vem por aqui" dizem-me alguns com olhos doces, <br />
Estendendo-me os braços, e seguros<br />
De que seria bom se eu os ouvisse<br />
Quando me dizem: "vem por aqui"!<br />
Eu olho-os com olhos lassos,<br />
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhYEGrIUwkNeJiMqDGRkkAv_1U5bb4O9qedaqhM0Tw3WPyaty4j14GwNn7o4e7vhx3Lv5gBQgMrVAMbsiqhmHc8YlKIiXIgT3hyphenhyphen6inlUkMfOYNhBlXPquU8Iogz20V0YJprzqFr3ZGxsYA/s1600/regio-abel-manta.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhYEGrIUwkNeJiMqDGRkkAv_1U5bb4O9qedaqhM0Tw3WPyaty4j14GwNn7o4e7vhx3Lv5gBQgMrVAMbsiqhmHc8YlKIiXIgT3hyphenhyphen6inlUkMfOYNhBlXPquU8Iogz20V0YJprzqFr3ZGxsYA/s1600/regio-abel-manta.jpg" /></a>(Há, nos meus olhos, ironias e cansaços)<br />
E cruzo os braços,<br />
E nunca vou por ali...<br />
<br />
A minha glória é esta:<br />
Criar desumanidade!<br />
Não acompanhar ninguém.<br />
Que eu vivo com o mesmo sem-vontade<br />
Com que rasguei o ventre a minha mãe.<br />
<br />
Não, não vou por aí! Só vou por onde<br />
Me levam meus próprios passos...<br />
<br />
Se ao que busco saber nenhum de vós responde,<br />
Por que me repetis: "vem por aqui"?<br />
Prefiro escorregar nos becos lamacentos,<br />
Redemoinhar aos ventos,<br />
Como farrapos, arrastar os pés sangrentos,<br />
A ir por aí...<br />
<br />
Se vim ao mundo, foi<br />
Só para desflorar florestas virgens,<br />
E desenhar meus próprios pés na areia inexplorada!<br />
O mais que faço não vale nada.<br />
<br />
Como, pois, sereis vós<br />
Que me dareis machados, ferramentas, e coragem<br />
Para eu derrubar os meus obstáculos?...<br />
Corre, nas vossas veias, sangue velho dos avós,<br />
E vós amais o que é fácil!<br />
Eu amo o Longe e a Miragem,<br />
Amo os abismos, as torrentes, os desertos...<br />
<br />
Ide! tendes estradas,<br />
Tendes jardins, tendes canteiros,<br />
Tendes pátrias, tendes tetos,<br />
E tendes regras, e tratados, e filósofos, e sábios.<br />
Eu tenho a minha Loucura!<br />
<br />
Levanto-a, como um facho, a arder na noite escura,<br />
E sinto espuma, e sangue, e cânticos nos lábios...<br />
<br />
Deus e o Diabo é que me guiam, mais ninguém.<br />
Todos tiveram pai, todos tiveram mãe;<br />
Mas eu, que nunca principio nem acabo,<br />
Nasci do amor que há entre Deus e o Diabo.<br />
<br />
Ah, que ninguém me dê piedosas intenções!<br />
Ninguém me peça definições!<br />
Ninguém me diga: "vem por aqui"!<br />
A minha vida é um vendaval que se soltou.<br />
É uma onda que se alevantou.<br />
É um átomo a mais que se animou...<br />
Não sei por onde vou,<br />
Não sei para onde vou,<br />
Sei que não vou por aí.<br />
<br />
José Régio<br />
</div>
FernandoPPereirahttp://www.blogger.com/profile/10546492804692860662noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-6932885315741708839.post-52277205968409604612012-12-10T19:55:00.001-08:002012-12-10T19:55:15.034-08:00Quando fores velha<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhfQ7YUAm0XMpPh3WIi_trBluB80BLrAx44T9Gh1POiseCEV31xwKiMgEzDAS_ygegtKmn4K6NgG6NpkmWdkc6010fUtb7XhFq-stBv95aD7R8gGv5z8q3xVokeDAv-OjUWjIUQhAbvs6Q/s1600/livro.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhfQ7YUAm0XMpPh3WIi_trBluB80BLrAx44T9Gh1POiseCEV31xwKiMgEzDAS_ygegtKmn4K6NgG6NpkmWdkc6010fUtb7XhFq-stBv95aD7R8gGv5z8q3xVokeDAv-OjUWjIUQhAbvs6Q/s320/livro.jpg" width="320" /></a></div>
<br />
<br />
<br />
Quando já fores velha, e grisalha, e com sono,<br />
Pega este livro: junto ao fogo, a cabecear,<br />
Lê com calma; e com os olhos de profundas sombras<br />
Sonha, sonha com o teu antigo e suave olhar.<br />
<br />
Muitos amaram-te horas de alegria e graça,<br />
Com amor sincero ou falso amaram-te a beleza;<br />
Só um, amando-te a alma peregrina em ti,<br />
De teu rosto a mudar amou cada tristeza.<br />
<br />
E curvando-te junto à grade incandescente,<br />
Murmura com amargura como o amor fugiu<br />
E caminhou montanha acima, a subir sempre,<br />
E o rosto em multidão de estrelas encobriu.<br />
<br />
<b style="background-color: white; color: #783f04; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 13px;">William Yeats</b><br />
</div>
FernandoPPereirahttp://www.blogger.com/profile/10546492804692860662noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6932885315741708839.post-47489040298962939542012-12-07T21:21:00.001-08:002012-12-07T21:21:16.980-08:00Minha cabeça estremece<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<br />
<i><b>Se eu quisesse, enlouquecia.</b></i><br />
<i><b>Sei uma quantidade de histórias terríveis.</b></i><br />
<i><b>Vi muita coisa, contaram-me casos extraordinários, eu próprio...</b></i><br />
<br />
Foi assim que iniciei um artigo qualquer, a memória é curta e apenas retenho o essencial.<br />
A primeira vez que tive um embate com a poesia e a prosa de Herberto Hélder foi através de um Grande<br />
Amigo, Fernando Alves, numas águas furtadas algures em Santarém aos microfones (coisa bonita) de uma<br />
Rádio Livre, já lá vão um horror de anos.<br />
Há um aperto no peito quando recordo estas coisas, mas adiante.<br />
Sempre que a vida me confrontou com uma certa realidade, utilizei essa aprendizagem no meu quotidiano.<br />
Numa dessa ocasiões peguei no Passos em Volta de Herberto Hélder e atirei:<br />
<br />
<b><i>"Se eu quisesse, enlouquecia.</i></b><br />
<b><i>Sei uma quantidade de histórias terríveis.</i></b><br />
<b><i>Vi muita coisa, contaram-me casos extraordinários, eu próprio...</i></b><br />
<b><i>Enfim, às vezes já não consigo arrumar tudo isso.</i></b><br />
<b><i>Porque, sabe?, acorda-se às quatro da manhã num quarto vazio, acende-se um cigarro... Está a ver?</i></b><br />
<b><i>A pequena luz do fósforo levanta de repente a massa das sombras, a camisa caindo sobre a cadeira ganha um volume impossível, a nossa vida... compreende?... a nossa vida, a vida inteira, está ali como... como um acontecimento excessivo...</i></b><br />
<b><i>Tem de se arrumar muito depressa.</i></b><br />
<b><i>Há felizmente o estilo.</i></b><br />
<b><i>Não calcula o que seja?</i></b><br />
<b><i>Vejamos: o estilo é um modo subtil de transferir a confusão e violência da vida para o plano mental de uma unidade de significação.</i></b><br />
<b><i>Faço-me entender?</i></b><br />
<b><i>Não?</i></b><br />
<b><i>Bem, não aguentamos a desordem estuporada da vida".</i></b><br />
<br />
Ui! O que fiz eu, quase espumando aos cantos da boca e com o olhar flamejando 'disparando' sem contemplação em todas as direcções, questionou-me.<br />
<br />
-O que sabes tu? Vá diz-me, diz-me lá quais são essas histórias terríveis que tu sabes!!!<br />
-Mas ó mulher estou apenas citando um poema de Herberto Hélder ( e apressadamente retiro o livro da estante, abro), está aqui, repara.<br />
- Após uns segundos de um angustiante silêncio (tempo para ela conferir a obra), voltam de novo os disparos.<br />
-Tu sabes muito, estás convencido que me iludes.<br />
-?????????<br />
<br />
Desnecessário será dizer que foi ela que me contou histórias terríveis e meu mundo desabou mais um pouco com aquela sensação estranha de que o filme se repetia tal como Milan Kundera o entendeu na 'Insustentável Leveza do Ser'.<br />
<br />
Ainda agora, quando me vem à memória essa noite, minha cabeça estremece.<br />
<br />
<iframe allowfullscreen="allowfullscreen" frameborder="0" height="315" src="http://www.youtube.com/embed/3IwEkkom8s4" width="520"></iframe><br />
<br />
</div>
FernandoPPereirahttp://www.blogger.com/profile/10546492804692860662noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-6932885315741708839.post-65119644006463142942012-11-27T06:59:00.000-08:002012-11-27T06:59:16.753-08:00O Homem é um cadáver adiado (Fernando Pessoa)<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
Hoje, talvez seja um dia especial. Uns nascem outros morrem mas tu estás viva. Pelo menos esse coração bate e irriga-te o cérebro, logo permite que penses e analises. Nem tudo o que parece é e estás no tempo de pensar em que mais alguém precisa de ti. Mas de uma vez por todas precisas de saber o teu lugar, de onde vieste, para onde vais. Alguém disse: "O que determinou o que estamos hoje a viver foram as nossas escolhas e serão elas também o que irão determinar o que vamos viver amanhã." - Ora aqui está uma frase<br />
digamos, 'sensata', embora incompleta. É que às vezes escolhemos mal sem nos apercebermos e tomamos opções influenciados pelas aparências já que sempre se disse que a vista é a primeira a 'comer'. Bom, isso pouco importa agora, vive e não esqueças que tens quem de ti depende. Que tenhas um grande dia e que o futuro seja aquilo que tu queiras. A Humildade tem de ter sempre lugar no teu coração. Parabéns. Diverte-te.<br />
<br />
<iframe allowfullscreen="allowfullscreen" frameborder="0" height="315" src="http://www.youtube.com/embed/0YGB5u2u8kA" width="620"></iframe></div>
FernandoPPereirahttp://www.blogger.com/profile/10546492804692860662noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-6932885315741708839.post-85469986655672191092012-11-20T21:51:00.001-08:002012-11-20T21:52:03.385-08:00VIVER<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<br />
"Construir, todos os dias, incansavelmente, demencialmente, momentos inesquecíveis: isso sim vale a pena. Sê um construtor de momentos inesquecíveis, de momentos que vais querer, tal como quiseste vivê-los, recordar. Momentos que vais querer recordar incansavelmente, demencialmente. Sê um criador que nunca se cansa de construir momentos que vai querer recordar."<br />
(Pedro Chagas Freitas, "Eu Sou Deus")<br />
<br />
Fazer da vida uma festa, um banquete permanente. Eis o que os mercados e os governos nos querem impedir de fazer. Gozar a vida na leitura, no conhecimento, na arte, no prazer. Não ser o homem das meias-medidas, o meio-homem, a meia-mulher. Viver intensamente o instante. Viver é "nascer todos os dias, de novo. Consiste em ver tudo de novo", em fazer tudo de novo, em ser todos os dias "virgem de felicidade, criança de exaltação, bebé de euforia", como diz Pedro Chagas Freitas. Não é andar todo o dia a contar os trocos, a fazer contas. Viver é excesso mas também contemplação. Não é andar trabalho-casa, casa-trabalho, não é estar às ordens do governo, da polícia, da Merkel, dos mercados. Viver definitivamente é não estar às ordens de ninguém. Viver é andar sem Deus nem amos, como dizem os anarquistas. Não é certamente andar em função da televisão, do telejornal, do futebol, das telenovelas. Viver é desfrutar a vida. Quer através do saber, quer através do próprio querer, da vontade. Viver é sermos reis e senhores da vida. E eu conheci poetas vadios, sem-abrigo que o eram. Não são necessárias fortunas. Aliás, o dinheiro a partir de determinado nível só traz escravidão, dependência. Viver é certamente dar e receber amor e ser livre. É isso que somos. É isso que podemos ser. Não escravos disto e daquilo. Não subservientes em relação a este e àquele. Livres, soberanos, sonhadores. Donos da vida. Construtores de momentos inesquecíveis, criadores de vida. Eis porque estamos aqui, eis porque usamos a palavra. Ninguém nos vai roubar isto.<br />
<br />
ANTÓNIO PEDRO RIBEIRO<br />
<br />
<br />
<iframe allowfullscreen="allowfullscreen" frameborder="0" height="315" src="http://www.youtube.com/embed/cvrrgRQAjEU" width="560"></iframe> </div>
FernandoPPereirahttp://www.blogger.com/profile/10546492804692860662noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6932885315741708839.post-62631202092856920382012-11-19T19:26:00.001-08:002012-11-19T19:26:45.829-08:00Sorri<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<br />
<br />
<br />
Sorri quando a dor te torturar<br />
E a saudade atormentar<br />
Os teus dias tristonhos vazios<br />
<br />
Sorri quando tudo terminar<br />
Quando nada mais restar<br />
Do teu sonho encantador<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEicXAQXclkGotP-LD8x9j4QnQnfyWzBv6bSa9rWqC-c3KVnhw45dBr1p2SfaHdR78qJ6Fj6Q5VJOnWHXYf-mJYXndv3WnBsKBbw5poho7BJxK7in1n0GUKZplJYQyUdx1KwwpxTIZz9TMk/s1600/296733_168752219867893_5594666_n.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEicXAQXclkGotP-LD8x9j4QnQnfyWzBv6bSa9rWqC-c3KVnhw45dBr1p2SfaHdR78qJ6Fj6Q5VJOnWHXYf-mJYXndv3WnBsKBbw5poho7BJxK7in1n0GUKZplJYQyUdx1KwwpxTIZz9TMk/s320/296733_168752219867893_5594666_n.jpg" width="228" /></a></div>
<br />
Sorri quando o sol perder a luz<br />
E sentires uma cruz<br />
Nos teus ombros cansados doridos<br />
<br />
Sorri vai mentindo a sua dor<br />
E ao notar que tu sorris<br />
Todo mundo irá supor<br />
Que és feliz<br />
<br />
Charles Chaplin</div>
FernandoPPereirahttp://www.blogger.com/profile/10546492804692860662noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-6932885315741708839.post-25310252522868386352012-11-10T20:33:00.000-08:002012-11-10T21:07:26.636-08:00"Eu não merecia" ou "Enquanto todos vivem as suas vidas eu vivo na ilusão de viver".<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<br />
<h4 style="text-align: left;">
<i>“... Porque é que uns nascem na miséria e outros na opulência, sem nada terem feito para justificar essa posição?<br />Porque é que para uns nada dá certo, enquanto que para outros tudo parece sorrir?...”</i><i> “...As vicissitudes da vida têm, pois, uma causa, e, uma vez que Deus </i><span style="font-weight: normal;">(<i>para quem acredita Nele</i>)</span><i> é justo, essa causa deve ser justa. Eis do que cada um deve compenetrar-se bem...” </i></h4>
Capítulo 5. item 3 do Evangelho<br />
<br />
<br />
Assumir total responsabilidade por todas as coisas que acontecem em nossa vida, incluindo sentimentos e emoções, é um passo decisivo em direcção à nossa maturidade e crescimento interior. A tendência em acusar a vida, as pessoas, a sociedade, o mundo, enfim, é tão antiga quanto o género humano; e muitos de nós crescemos aprendendo a raciocinar assim, censurando tudo e todos, nunca examinando o nosso próprio comportamento, que na verdade decide a vida em nós e fora de nós.<br />
<br />
Assimilamos o “mito do vitimismo” nas mais remotas religiões politeístas, vivenciadas por todos nós durante as várias encarnações (<i>para quem acredita em tal coisa</i>), quando os deuses temperamentais nos premiavam ou castigavam de conformidade com suas decisões arbitrárias. Por termos sido vítimas nas mãos dessas divindades, é que passamos a usar as técnicas para apaziguar as iras divinas,comercializando favores com oferendas a Júpiter no Olimpo, a Neptuno nas actividades do oceano, a Vénus nas áreas afectivas e a Plutão, deus dos mortos e dos infernos.<br />
<br />
Aprendemos a justificar com desculpas perfeitas os nossos desastres de comportamento, dizendo que fomos desamparados pelos deuses, que a conjunção dos astros não estava propícia, que a lua era minguante e que nascemos com uma má estrela. Ainda muitos de nós acreditamos ser vítimas do pecado de Adão e Eva e da crença de um deus judaico que privilegia um povo e despreza os outros, surgindo assim a ideia da hegemonia divina das nações (<i>e até aqueles que se dizem ateus, mas por detrás, procuram videntes, cartomantes, médiuns, etc., deveriam de pensar um pouco</i>).<br />
<br />
As pessoas que acreditam ser “vítimas da fatalidade” continuam a apontar o mundo exterior como culpado dos seus infortúnios. Recusam absolutamente reconhecer a conexão entre seus modos de pensar e os acontecimentos exteriores. São influenciadas pelas velhas crenças e se dizem prejudicadas pela força dos hábitos, pelas cargas genéticas e, ou, pela forma como foram criadas, afirmando que não conseguem ser e fazer o que querem.<br />
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjau_UdcFIbmVmp3F8fVHHkbpMohFLeqfkVNyhtvtgEgAJTqPsEA6UjI0ntODAhqLwA-hH9-DILhmquhyphenhyphennZkQjL5baNicLwYPPZ1011_jLQqN_qR9KbADBbTsBR5HpSx0F8wE0YjnHRNvE/s1600/Henri+Matisse.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjau_UdcFIbmVmp3F8fVHHkbpMohFLeqfkVNyhtvtgEgAJTqPsEA6UjI0ntODAhqLwA-hH9-DILhmquhyphenhyphennZkQjL5baNicLwYPPZ1011_jLQqN_qR9KbADBbTsBR5HpSx0F8wE0YjnHRNvE/s320/Henri+Matisse.jpg" width="228" /></a></div>
<br />
Não sabem (<i>ou fingem não saber</i>) que são arquitectos de seu destino, nem se conscientizam de que o passado determina o presente, o qual, por sua vez, determina o futuro. A vítima sente-se impotente e indefesa em face de um destino cruel. Sem força nem capacidade de mudar, repetidas vezes afirma: “Eu não merecia isto”, “A vida é injusta comigo”, nunca lhe ocorrendo, porém, que o seu jeito de ser é que materializa pessoas e situações à sua volta.<br />
<br />
Defendem seus gestos e atitudes infelizes dizendo: “Meus problemas são causados no meu lar”, “Os outros sempre se comportam desta forma comigo", <i>"não faço mal a ninguém e não tenho sorte nenhuma.... é só um desabafo"</i>.<br />
<br />
Desconhecem que as causas dos problemas somos nós e que, ao renascermos, atraímos esse lado para aprendermos a resolver nossos conflitos. São os nossos comportamentos interiores que modificam o comportamento dos outros para connosco Se somos, pois, constantemente maltratados é porque estamos constantemente nos maltratando e ou maltratando alguém (<i>ou não será assim?</i>).<br />
<br />
Ninguém pode fazer-nos agir ou sentir de determinada maneira sem a nossa permissão. Outras pessoas ou situações poderão estimular-nos a ter certas reacções mas somente nós mesmos determinaremos quais serão e como serão essas reacções As formas pelas quais reagimos foram moldadas pelas experiências em várias vidas e sedimentadas pela força de nossas crenças interiores - mensagens gravadas em nossa alma.<br />
<br />
Portanto, precisamos assumir o comando de nossa vida e sair do posicionamento infantil de criaturas mimadas e frágeis, que reclamam e se colocam como “vítimas do destino. Admitir a real responsabilidade por nossos actos e atitudes é aceitar a nossa realidade de vida - as metas que alteram a sina de nossa existência. Em vez de atribuirmos aos outros e ao mundo nossas derrotas e fracassos, lembre-mo-nos de que “as vicissitudes da vida têm, pois, uma causa,e, uma vez que Deus é justo, essa causa deve ser justa”<i>???</i><br />
<br />
<i>Só para terminar, por agora, será também muito importante LIBERTAR-MO-NOS dos ou das 'conselheiro(a)s matrimoniais' em especial daquelas do tipo: "acredita já passei por isso" ou "o tempo raramente volta para trás...". Uns ainda, tem a certeza de que o tempo nunca volta atrás.</i><br />
<i>Já o meu avô Alberto dizia: "Nunca digas que desta água não beberei". Amizades honestas, fortes, altruístas é uma coisa rara, de profetas da desgraça, víboras maquiavélicas e invejosas ou vampirismo energético está o planeta cheio, façam as vossas opções.</i><br />
<i> O Mundo está cheio de quem nos queira 'BEM' e por isso não deixa de ser um lugar muito estranho.</i><br />
<i><br /></i>
<i>Adaptação de um artigo publicado em : <a href="http://amigosdofreud.blogspot.mx/2012/11/eu-nao-merecia.html">Amigos do Freud </a></i><br />
(Entre parênteses e em itálico do autor deste blogue)<br />
<br /></div>
FernandoPPereirahttp://www.blogger.com/profile/10546492804692860662noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6932885315741708839.post-57239704028510964612012-11-08T21:54:00.000-08:002012-11-08T22:24:53.627-08:00“Viver não dói”<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEilhlfU9Cf67odelw9CMFAJQOTEYpZ0tuYd5-uOGznBBHMrnNyP56KkNKQv6Roz76IrgiUBysI8mjoP9VF_x6K_wp9fY3UE_VAWMkXhJqzNj2DeYSqLO4xBF-a_02WFv3dI07MEXpN_Suk/s1600/Olhos+D%27%C3%81gua++Alcanena.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"> </a><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEilhlfU9Cf67odelw9CMFAJQOTEYpZ0tuYd5-uOGznBBHMrnNyP56KkNKQv6Roz76IrgiUBysI8mjoP9VF_x6K_wp9fY3UE_VAWMkXhJqzNj2DeYSqLO4xBF-a_02WFv3dI07MEXpN_Suk/s1600/Olhos+D%27%C3%81gua++Alcanena.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"> </a><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEilhlfU9Cf67odelw9CMFAJQOTEYpZ0tuYd5-uOGznBBHMrnNyP56KkNKQv6Roz76IrgiUBysI8mjoP9VF_x6K_wp9fY3UE_VAWMkXhJqzNj2DeYSqLO4xBF-a_02WFv3dI07MEXpN_Suk/s1600/Olhos+D%27%C3%81gua++Alcanena.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"> </a><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEilhlfU9Cf67odelw9CMFAJQOTEYpZ0tuYd5-uOGznBBHMrnNyP56KkNKQv6Roz76IrgiUBysI8mjoP9VF_x6K_wp9fY3UE_VAWMkXhJqzNj2DeYSqLO4xBF-a_02WFv3dI07MEXpN_Suk/s1600/Olhos+D%27%C3%81gua++Alcanena.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"> </a><span class="commentBody" data-jsid="text"><span class="text_exposed_show"></span></span><br />
<span class="commentBody" data-jsid="text"><span class="text_exposed_show"><span class="commentBody" data-jsid="text"><span class="text_exposed_show"></span></span></span></span><br />
<span class="commentBody" data-jsid="text"><span class="text_exposed_show"><span class="commentBody" data-jsid="text"><span class="text_exposed_show"><span class="commentBody" data-jsid="text"><span class="text_exposed_show">Definitivo, como tudo o que é simples. </span></span></span></span></span></span><br />
<span class="commentBody" data-jsid="text"><span class="text_exposed_show"><span class="commentBody" data-jsid="text"><span class="text_exposed_show"><span class="commentBody" data-jsid="text"><span class="text_exposed_show">Nossa dor não advém das coisas vividas, <br />mas das coisas que foram sonhadas <br />e não se cumpriram. <br />Por que sofremos tanto por amor?<br />O certo seria a gente não sofrer,<br />apenas agradecer por termos conhecido<br />uma pessoa tão bacana,<br />que gerou em nós um sentimento intenso<br />e que nos fez companhia por um tempo razoável,<br />um tempo feliz.<br />Sofremos por quê? </span></span></span></span></span></span><br />
<br />
<br />
<iframe allowfullscreen="allowfullscreen" frameborder="0" height="315" src="http://www.youtube.com/embed/SYyTpF0eaXQ" width="420"></iframe><br />
<br />
<span class="commentBody" data-jsid="text"><span class="text_exposed_show"> Porque automaticamente esquecemos<br /> o que foi desfrutado e passamos a sofrer<br /> pelas nossas projecções irrealizadas,<br /> por todas as cidades que gostaríamos<br /> de ter conhecido ao lado do nosso amor<br /> e não conhecemos, por todos os filhos que<br /> gostaríamos de ter tido junto e não tivemos,<br /> por todos os shows e livros e silêncios<br /> que gostaríamos de ter compartilhado,<br /> e não compartilhamos. <br /> Por todos os beijos cancelados,<br /> pela eternidade.<br /> Sofremos não porque nosso trabalho é desgastante <br /> e paga pouco, mas por todas as horas livres<br /> que deixamos de ter para ir ao cinema,<br /> para conversar com um amigo,<br /> para nadar, para namorar.<br /><br /> </span></span><br />
<span class="commentBody" data-jsid="text"><span class="text_exposed_show">Sofremos não porque nossa mãe<br /> é impaciente connosco,<br /> mas por todos os momentos em que<br /> poderíamos estar confidenciando a ela<br /> nossas mais profundas angústias<br /> se ela estivesse interessada<br /> em nos compreender.<br /> </span></span><br />
<span class="commentBody" data-jsid="text"><span class="text_exposed_show"> Sofremos não porque nosso time perdeu,<br /> mas pela euforia sufocada.<br /> Sofremos não porque envelhecemos,<br /> mas porque o futuro está sendo<br /> confiscado de nós, impedindo assim<br /> que mil aventuras nos aconteçam,<br /> todas aquelas com as quais sonhamos e<br /> nunca chegamos a experimentar.<br /><br /> </span></span><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgFOwQDi6v_JARzkIqs8FxQkiYSI94nlrbyNJMo8n0xsjE9vCJbajCa1gt6zEA_RZ7FnGUpQwGuiNzK-aKvVv5J2gnWUG_lJWVEjiUi7AdkIdvhg1PE6osA9_mhf-lZhyphenhyphenIcdNCMkO8SZ7k/s1600/318968_485016568187045_340289323_n.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgFOwQDi6v_JARzkIqs8FxQkiYSI94nlrbyNJMo8n0xsjE9vCJbajCa1gt6zEA_RZ7FnGUpQwGuiNzK-aKvVv5J2gnWUG_lJWVEjiUi7AdkIdvhg1PE6osA9_mhf-lZhyphenhyphenIcdNCMkO8SZ7k/s320/318968_485016568187045_340289323_n.jpg" width="240" /></a></div>
<span class="commentBody" data-jsid="text"><span class="text_exposed_show">Como aliviar a dor do que não foi vivido?<br /> A resposta é simples como um verso:<br /> Se iludindo menos e vivendo mais!!! <br /> A cada dia que vivo,<br /> mais me convenço de que o<br /> desperdício da vida<br /> está no amor que não damos,<br /> nas forças que não usamos,<br /> na prudência egoísta que nada arrisca,<br /> e que, esquivando-se do sofrimento,<br /> perdemos também a felicidade.<br /> A dor é inevitável.<br /> O sofrimento é opcional. </span></span><br />
<br />
<span class="commentBody" data-jsid="text"><span class="text_exposed_show"> </span></span><span class="commentBody" data-jsid="text">(Carlos Drummond de Andrade)</span><br />
<span class="commentBody" data-jsid="text"><br /></span>
<span class="commentBody" data-jsid="text"></span><br />
<br />FernandoPPereirahttp://www.blogger.com/profile/10546492804692860662noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6932885315741708839.post-41785594364516029532012-10-30T20:04:00.000-07:002012-10-30T20:04:13.772-07:00Vou-te Levando em Segredo<span style="font-size: large;">Os Amigos amei</span><br />
<span style="font-size: large;">despido de ternura</span><br />
<span style="font-size: large;">fatigada;</span><br />
<span style="font-size: large;">uns iam, outros vinham,</span><br />
<span style="font-size: large;">a nenhum perguntava</span><br />
<span style="font-size: large;">porque partia,</span><br />
<span style="font-size: large;">porque ficava;</span><br />
<span style="font-size: large;">era pouco o que tinha,</span><br />
<span style="font-size: large;">pouco o que dava,</span><br />
<span style="font-size: large;">mas também só queria</span><br />
<span style="font-size: large;">partilhar</span><br />
<span style="font-size: large;">a sede de alegria -</span><br />
<span style="font-size: large;">por mais amarga.</span><br />
<br />
<span style="font-size: large;"><b>Eugénio de Andrade, "Coração do Dia"</b></span><br />
<br />
<iframe allowfullscreen="allowfullscreen" frameborder="0" height="315" src="http://www.youtube.com/embed/N4SpHODapDo" width="560"></iframe>FernandoPPereirahttp://www.blogger.com/profile/10546492804692860662noreply@blogger.com1